Criado em 1991, pela International Diabetes Federation (IDF) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a campanha do Dia Mundial do Diabetes foi uma resposta ao aumento do interesse em torno dessa doença no mundo.
Celebrado em 14 de Novembro, e visto como a maior iniciativa mundial em torno do diabetes, a data foi escolhida devido ao nascimento do cientista canadense Frederick Banting que, em parceria com Charles Best, foi responsável pela descoberta da insulina, em outubro de 1921. Dois anos mais tarde, Banting recebia o Prêmio Nobel de Medicina por esta descoberta e pela aplicação da insulina no tratamento das pessoas com diabetes.
Essa campanha global de conscientização, que a cada ano aborda um tema diferente, é compartilhada por cerca de 190 associações de diabetes de mais de 150 países. É uma iniciativa que reúne líderes de opinião, profissionais da saúde, pessoas com diabetes e o público em geral. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) destaca-se entre as entidades, mobilizando-se de forma muito ativa nos últimos anos.
A classificação atual da DM (Diabetes mellitus) proposta pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Americana de Diabetes (ADA) inclui quatro classes clínicas: Diabetes mellitus tipo 1, diabetes mellitus tipo 2, outros tipos específicos de diabetes mellitus e diabetes mellitus gestacional.
O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é a forma presente em 90 a 95% dos casos e caracteriza-se pela resistência à ação da insulina no tecido muscular, adiposo e hepático, acompanhada de menor secreção de insulina. Há uma grande relação, desse tipo de diabetes, com a obesidade e o sedentarismo, estima-se até números entre 60% a 90% dos casos prevalecem pacientes obesos e a incidência é maior após aos 40 anos de idade.
É cerca de 8 a 10 vezes comum que o diabetes mellitus tipo 1, pode ser tratada com dieta restrita, de acordo com uma avaliação nutricional adequada e atividades físicas prescrita e acompanhada por um preparador físico. Pode até necessitar de tratamento medicamentoso oral, de acordo com a avaliação de um médico, e mesmo a combinação de todos esses tratamentos com a aplicação de insulina.
Principais sintomas: Infecções frequentes, alteração visual (visão embaçada), dificuldade na cicatrização de feridas, formigamento nos pés, hiperglicemia, lipotoxicidade, muita sede, perda de peso mesmo sentindo mais fome, fome exagerada, fadiga, entre outros.
Por isso, se você se identificou com alguns desses sintomas, ou não, por preocupações em se sentir seguro, pois as vezes a doença é silenciosa e pode demorar para a descoberta, procure um Médico, realize todos os exames necessários para ser diagnosticado e depois em conjunto com ele, procure um Nutricionista e realize uma avaliação nutricional completa, pois o trabalho dos dois será fundamental para o paciente viver mais e melhor.
Fontes:
Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)
Naves,Andréia. Nutrição clínica funcional: Obesidade.Editora VP. São Paulo, 2009.
0 comentários:
Postar um comentário